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sábado, janeiro 17, 2015
sexta-feira, janeiro 16, 2015
Depois dos acontecimentos na famosa revista Charlie Hebdo, aonde presenciamos uma série de homicídios (17 só na sede) após a revista lançar uma edição aonde o cartunista se coloca aos beijos com "Maomé" (líder religioso para os islâmicos), muitos blogs e colunistas publicarão notas defendendo uma "liberdade de expressão".
É preciso tomarmos conhecimento de duas coisas:
I. A mídia brasileira é composta por um pequeno grupo de empresas, que tem o papel de filtrar aquilo que pode ser comprometedor a algo, ou poderá denegrir a imagem de alguém.
Toda o conteúdo dos maiores sites jornalísticos, emissoras de televisão ou até mesmo rádio é alterado, ou parcialmente. As vezes, apenas 40% do conteúdo é verídico.II. Além desse grupo de empresas, as vias judiciais vetão a liberdade de expressão.
Supomos que você seja um jornalista famoso e de grande impacto. Você publica uma nota, aonde revela a conduta de um político frente aos cidadãos. O Político abre um processo judicial contra o Jornalista. Ele vence e o Jornalista é condenamo a pagar uma multa.Esse é um breve exemplo da censura judicial, que está cada vez mais frequente no Brasil, e coloca em prática exatamente o contrário do que está escrito na Constituição de 1988.
Uma roleta russa atirando para todos os lados
A constituição prega a liberdade de pensamento e expressão, mas na prática isso não acontece. Experimente dizer o que pensa em uma instituição. Você apenas será um forte candidato a cair fora.
Os franceses da Hebdo degustaram até a morte uma liberdade que não é concedida a ninguém. É uma farsa acomodada pensar que existe. Quando eles atacaram a revista, foi público e notório que não foram só eles atingidos. Foram todos, que pregam a liberdade e a democracia.